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terça-feira, 10 de maio de 2011

Internazionale de Milão


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Football Club Internazionale Milano, conhecido em português normalmente por Inter de Milão, é um clube de futebol italiano com sede em Milão, Lombardia, fundado dia 9 de março de 1908. A Internazionale é a atual campeã da Serie A a principal liga da Itália, tendo mantido a sua coroa em 16 de maio de 2010, seu quinto título consecutivo.
A Inter é o único clube no futebol italiano a ter passado toda a sua história na Serie A, sem nunca ter sido rebaixado a divisões inferiores. Jogando de preto e azul camisas listradas com shorts preto, a Inter tem 18 títulos da Serie A. Incluindo a Copa da Itália e a Supercopa da Itália, a Inter tem um total de 29 troféus conquistados na Itália. Fora da Itália, o clube também teve sucesso em torneios europeus e mundiais, tendo vencido a Liga dos Campeões em 1963-64, 1964-65 e 2009-10. Eles também venceram a Copa UEFA três vezes em 1990-91, 1993-94 e 1997-98 e vice em 1996-97 perdendo a final para o Schalke 04 nos penâltis, venceram duas vezes a também extinta Copa Intercontinental em 1964 e em 1965, além da Copa do Mundo de Clubes da FIFA em 2010.
A Inter manda seus jogos no estádio Giuseppe Meazza, que no passado tinha o nome de estádio San Siro, como ainda preferem chamá-lo atualmente os torcedores Milanistas. É geralmente o palco do clássico de Milão, o Derby della Madonnina.
Historia do clube
O clube foi fundado em 9 de março de 1908 como Football Club Internazionale Milano, na sequência de um "cisma" com o Milan Cricket and Football Club (43 membros). Um grupo de italianos e suíços (Giorgio Muggiani, um pintor que também desenhou o logotipo do clube, Bossard, Lana, Bertoloni, De Olma, Enrico Hintermann, Arturo Hintermann, Carlo Hintermann, Pietro Dell'Oro, Hugo e Hans Rietmann, Voelkel, Maner , Wipf, e Carlo Ardussi) estavam descontentes com o domínio dos italianos na equipe do Milan, e rompeu com eles, levando à criação da Internazionale. Desde o início, o clube foi aberto para os jogadores estrangeiros, fazendo portanto jus ao seu nome de fundação.
O clube ganhou seu primeiro campeonato Scudetto na temporada 1909-10 eo segundo em 1919-20. O capitão e treinador do Scudetto primeiro foi Virgilio Fossati, que foi morto na Primeira Guerra Mundial. Em 1922, a Inter ficou no Grupo B da Serie A e chegou em último lugar depois de ganhar apenas 11 pontos na temporada. A equipe do último lugar de cada grupo era para ser rebaixado. A segunda equipe em último lugar foram colocadas em um mata-mata para tentarem se salvar. A Inter e o editor do jornal La Gazzetta dello Sport solicitou a FIGC, para permitir a participação da Inter na Serie A pois um ano na Serie B teria sido prejudicial financeiramente.

Giuseppe Meazza, maior ídolo da Inter e do futebol italiano na primeira metade do século XX. Seu nome batiza oficialmente o estádio municipal de San Siro, em Milão.
A FIGC salva a Inter algumas semanas antes do inicio da temporada, permitindo-lhes permanecer na Serie A em 1923. O Venezia, que tinha terminado em 3 lugar no grupo B à frente do Inter, foi rebaixado no lugar do Inter. Em 1928, durante a era fascista, o clube foi obrigado a se fundir com a Unione Sportiva Milanese e foi renomeado como Ambrosiana SS Milano.[3] Eles vestiam camisas brancas em torno desta vez com uma cruz vermelha estampada nele. Este projeto camisa foi inspirada na bandeira e brasão de armas da cidade de Milão, que por sua vez é derivada da bandeira do santo padroeiro de Milão, Santo Ambrósio e remonta ao século IV. O novo presidente programados Oreste Simonotti decidiu mudar o nome do clube para AS Ambrosiana em 1929. Contudo, os torcedores continuou a chamar a equipe "Inter", e em 1931 o novo presidente Pozzani cedeu à pressão dos acionistas e mudou o nome para AS Ambrosiania-Inter.
Sua primeira Copa da Itália foi conquistado na temporada 1938-39, liderada pela grande lenda Giuseppe Meazza, o qual o é nome oficial do estádio San Siro. Em 1939-40 foi conquistado o quinto scudetto italiano, sendo até então bicampeão seguido da Serie A, em 1937-38 e 1939-40, apesar de uma lesão de Giuseppe Meazza. Após o fim da Segunda Guerra Mundial, o clube ressurgiu com a volta do nome original, Football Club Internazionale Milano, que tem mantido desde então.

[editar] La Grande Inter

Após a guerra, a Internazionale venceu o seu sexto scudetto na temporada 1952-53 e sétimo em 1953-54. Na sequência destes títulos, a Inter estava em seus melhores anos de sua história, carinhosamente conhecido como a era da La Grande Inter (A Grande Inter). Durante este período, com Helenio Herrera como treinador, o clube ganhou 3 scudettos nas temporadas 1962-63, 1964-65 e 1965-66. Um dos momentos que ficou conhecida durante esta década também incluem volta a conquista da Inter na Copa dos Campeões de 1963-64, vencendo o Real Madrid no estádio Praterstadion em Viena. Na temporada seguinte, jogando em seu estádio, o Giuseppe Meazza, eles derrotaram duas vezes o Benfica, se sagrando então campeões da Copa dos Campeões de 1964-65.
Após a era de ouro da década de 1960, a Inter conseguiu vencer o seu décimo primeiro scudetto em 1970-71 e sua décima segunda em 1979-80. A Inter foi derrotado pela segunda vez em cinco anos, na final da Copa dos Campeões de 1971-72, perdendo por 2-0 para o Ajax do lendário Johan Cruijff. Durante os anos 1970 e 1980, a Inter também ganhou dois títulos da Copa da Itália em 1977-78 e 1981-82.
Liderado pela dupla alemã Andreas Brehme e Lothar Matthäus, e pelo argentino Ramón Díaz, a Inter conquistou a Serie A na temporada 1988-89 sob o comando de Giovanni Trapattoni.

O alemão Lothar Matthäus (à direita) foi o maior ídolo do clube no final da década de 1980 e início da de 1990. Era chamado de "Rei de Milão".

[editar] Tempos difíceis

Os anos 1990 foram um período de desilusão para o clube. Embora seus grandes rivais Milan e Juventus conseguirem alcançar o sucesso, tanto na Itália como na europa, a Inter ficou para trás, com algumas posições medíocres na classificação, o pior acaba por ser em 1993-94, quando eles terminaram com apenas 1 ponto do rebaixamento. No entanto, eles conseguiram algum sucesso europeu naquela década, conquistando dois títulos da Copa UEFA em 1990-91 e 1997-98.
Com a chegada de Massimo Moratti e de Ernesto Pellegrini em 1995, foi prometido a Inter, contratações de alto nível, como Ronaldo, Christian Vieri e Hernán Crespo. Moratti até provou ter feito contratações de alto nivel pagando 19,5 milhões por Ronaldo do Barcelona 1997 e 31 milhões por Christian Vieri da Lazio, em 1999. No entanto, a década de 1990 manteve-se uma década da decepção, a última década e é única na história da Inter em que não conseguiu vencer a Serie A. Para os torcedores da Inter, era difícil identificar quem, em particular poderia ser a culpa por estes tempos conturbados e isso levou a algumas relações complicadas entre o presidente, dirigentes e até mesmo alguns jogadores individualmente.
O presidente da Inter, Massimo Moratti, mais tarde se tornou um alvo para os torcedores, especialmente quando ele demitiu muito amado treinador Luigi Simoni depois de apenas alguns jogos na temporada 1998-99, depois de ter acabado de receber a concessão de treinador, Massimo Moratti decidiu encerrar seu contrato. Na temporada 1998-99 a Inter não conseguiu a qualificação para qualquer competição europeia pela primeira vez em quase 10 anos, terminando apenas em um oitavo lugar.

Mesmo prejudicado por lesões, Ronaldo foi um dos maiores ídolos e ícones da Inter no final do século XX. Porém, acabou brigado com a torcida nerazzurra.
Na temporada 1999-00, Massimo Moratti fez algumas mudanças importantes, mais uma vez com algumas contratações de alto nivel. Uma grande cartada para a Inter foi a nomeação do ex-treinador da Juventus, Marcello Lippi. A Inter acertou as contratações de lendas, o italiano Angelo Peruzzi e o francês Laurent Blanc, juntamente com outros ex-jogadores da Juventus como Christian Vieri e Vladimir Jugović. A Inter também levou uma vantagem nesta temporada, eles não tinham nenhum outro campeonato além da Serie A. Mais uma vez eles não conseguiram ganhar o Scudetto. No entanto, eles conseguiram chegar perto de seu primeiro sucesso nacional desde 1989, quando chegaram a final da Copa da Itália apenas para ser derrotado pela Lazio permitindo-lhes ganhar a Copa da Itália eo Scudetto.
Na temporada seguinte, mais desastre. A Inter impressionou na partida partida da Supercopa da Itália contra a Lazio e abriram o placar com o recém-contratado Robbie Keane - no entanto, perderam 4-3. Porém, eles estavam procurando boas atuações para a temporada que estava prestes a começar, mas o que se conseguiu foi outro constrangimento, eles foram eliminados na fase preliminar da Liga dos Campeões pelo clube sueco Helsingborgs. Foi dada a oportunidade a Álvaro Recoba bater um pênalti no último minuto, mas o goleiro defendeu a cobrança. Marcello Lippi, o treinador na época, foi demitido depois de apenas um único jogo da nova temporada na derrota para a Reggina.

Por seis anos, Christian Vieri foi a maior referência da Inter em campo. Mas foi para o Milan após brigar com a diretoria.
Durante esse período, a Inter sofreu com vizinho de Milão, o Milan que estavam tendo um período de sucesso, tanto na Itália como na europa. Eles também pareciam estar sofrendo de uma série de derrotas que não terminava nas mãos de seus rivais de cidade, incluindo uma derrota de 0-6 na temporada 2000-01 - "pior" resultado da história jogando em casa. Marco Tardelli, escolhido para substituir Lippi, não conseguiu melhorar os resultados, e é lembrado pelos torcedores da Inter como o treinador que perdeu esta partida. Outros membros da equipe Inter durante este período que sofreu foram os gostos de Christian Vieri e Fabio Cannavaro, ambos os quais tiveram seus restaurantes em Milão vandalizados após a derrota para o Milan.

Javier Zanetti é o jogador que mais defendeu a camisa dos Nerazzurri.
Protestos de torcedores da Inter durante todo este período variou de vandalismo, a bandeiras no estádio criticando alguns jogadores. Em alguns casos, os torcedores deixaram a Curva Nord, uma seção do estádio que estava vazia durante partidas inteiras. Na Copa UEFA de 2001-02, a Inter conseguiu chegar nas semifinais, junto com o rival de cidade Milan mas ambos perderam suas partidas, que na final terminaria com vitória do Feyenoord sobre o Borussia Dortmund.
Em 2002-03 a Inter conseguiu um segundo lugar respeitável atrás apenas da Juventus e também conseguiu chegar as semifinais Liga dos Campeões de 2002-03, contra o Milan. Embora eles terminaram o jogo empatado no total de 1-1 com o Milan, mas a Inter perdeu na regra de gols fora de casa, apesar de que os dois jogos foram disputados no mesmo estádio. Foi outra decepção, mas finalmente a equipe estava no caminho certo.
No entanto, mais uma vez impaciência de Massimo Moratti, fez com que Hernán Crespo foi vendido depois de apenas uma temporada e Héctor Cúper foi despedido apenas alguns jogos depois. Alberto Zaccheroni foi contratado, torcedor da Inter ao longo da vida, mas também o homem que tinha sido encarregado da vitória de 4-2 da Lazio ao em 2002. Zaccheroni trouxe nada de novo para a Inter, além de duas vitórias fantásticas sobre a Juventus de 3-1 no estádio Olímpico de Turim e 3-2 no Giuseppe Meazza e a temporada foi, novamente, nada de especial. Eles foram eliminados da Liga dos Campeões na primeira fase, depois de terminar em 3 lugar na fase de grupos. A Inter se reforçou na temporada 2003-04 foi a chegada de Adriano e Dejan Stanković em janeiro de 2004, ambos jogadores supriram as saídas de Hernán Crespo e Clarence Seedorf.

Marco Materazzi foi o único italiano do elenco da Inter a conquistar a Copa do Mundo de 2006, onde teve papel fundamental na final.

[editar] Ressurgimento e o domínio (2004–atualidade)

Em 15 de junho de 2005, a Internazionale venceu a Copa da Itália, derrotando a Roma na final de ida e volta por 3-0 no resultado agregado, vitória por 1-0 em Milão e 2-0 em Roma e seguiu-se a 20 de agosto de 2005, vencendo a Supercopa da Itália por 1-0 na prorrogação contra a campeão da Serie A 2004-05, a Juventus. A Supercopa da Itália foi a segunda da Inter que não conquistava a competição desde 1989, coincidentemente no mesmo ano desde a última Inter venceu o "scudetto" antes de 2006. Em 11 de maio de 2006, a Inter conseguiu novamente o troféu Copa da Itália por mais uma vez, ao derrotar a Roma com uma vitória de 4-1 no resultado agregado, em Roma 1-1, e uma vitória por 3-1 no Giuseppe Meazza.
A Inter ganhou a Serie A 2005-06, a equipe terminou em 3 lugar, mas com pontos foram retiradas de Juventus e Milan - ambos os lados estarem envolvidos no escândalo de manipulação de resultados esse ano. Em 14 de julho de 2006, o Recurso Comissão Federal determinou que Juventus, Lazio, Fiorentina, Reggina e Milan culpado de manipulação de resultados e punidos os cinco clubes envolvidos. Como resultado, com o rebaixamento da Juventus à Serie B e da redução de 8 pontos para os rivais da cidade de Milão, a Inter tornou-se favorita para manter o título da Serie A, da temporada Serie A 2006-07.
Durante a temporada, a Inter conseguiu um recorde de 17 vitórias consecutivas na Serie A, a partir de 25 de setembro de 2006 com uma vitória de 4-1 sobre o Livorno e terminou em 28 de fevereiro de 2007 após um empate 1-1 em casa com a Udinese. A vitória fora de casa por 5-2 contra o Catania em 25 de fevereiro de 2007 quebrou o recorde original de 15 partidas realizadas sem perder, conseguidas por Bayern Munique e Real Madrid, a partir do "Big 5", os cinco principais campeonatos da europa, o da Inglaterra, Itália, Espanha, Alemanha e França. Durou quase cinco meses e está entre os melhores do campeonato europeu de futebol, apenas o Benfica com 29 vitórias, Celtic com 25 vitórias e o PSV com 22 vitórias, mas todos fora do "Big 5".

O sueco Zlatan Ibrahimović veio da rival Juventus, brilhou nos três anos em que ficou, ganhando nos três o que Ronaldo e Vieri não conseguiram: o scudetto.
Em 22 de abril de 2007, a Inter foi ganhou a coroa de campeão da Serie A 2006-07, pela segunda temporada consecutiva depois de derrotar o Siena por 2-1 no estádio Artemio Franchi. Com dois gols do zagueiro Marco Materazzi nos 18 e 60 minutos de jogo. A Inter começou a temporada 2007-08, com o objetivo de ganhar tanto a Serie A 2007-08 e a Liga dos Campeões de 2007-08. O time começou bem no campeonato, liderando a tabela da primeira rodada de jogos, e também conseguiu se classificar para a fase eliminatória da Liga dos Campeões, no entanto, veio o colapso devido a uma derrota por 2-0 para o Liverpool, em 19 de fevereiro na Liga dos Campeões de 2007-08, colocou em questão o futuro de Roberto Mancini na Inter, e de forma dramática o time não conseguir vencer os próximos três jogos da Serie A, empatando o jogo contra a Sampdoria, ea Roma, antes de perder fora para o Napoli, sua primeira derrota da temporada nacional. Após ser eliminado pelo Liverpool na Liga dos Campeões, o técnico Mancini anunciou sua intenção de deixar o seu emprego, mas mudou de idéia no dia seguinte.

José Mourinho reconduziu a Internazionale ao título da Liga dos Campeões da UEFA, após quase meio século de jejum.
Uma melhoria dos resultados, em seguida, deu a chance da Inter consquistar antecipadamente o Scudetto por duas vezes, mas uma derrota para o rival Milan e um empate em casa contra o Siena deixou a Roma apenas um ponto da Inter na rodada final da Serie A 2007-08. A Inter, em seguida, conseguiu vencer em Parma, graças a dois gols do atacante sueco Zlatan Ibrahimović, que ainda estava se recuperando de uma lesão no joelho e saiu do banco para marcar para a sua equipe.
Após esta vitória, o clube decidiu demitir Mancini em 29 de maio, citando suas declarações após a derrota para o Liverpool como a razão.[4] Em 2 de junho a Inter anunciou em seu site oficial que tinha contratado o treinador do Chelsea, José Mourinho como novo treinador do clube de Milão, e a chegada de Giuseppe Baresi para ser seu assistente. Isso fez Mourinho, o único treinador estrangeiro na Itália na temporada 2008-09.[5] Mourinho fez apenas três contratações durante a janela de transferências do verão de 2008, o brasileiro Mancini,[6] o ganês Sulley Muntari,[7] e o português Ricardo Quaresma.[8] Na primeira temporada com Mourinho no comando da Inter, os "nerazzurri" ganhou na Supercopa da Itália e o quarto título consecutivo, sendo, no entanto, também eliminado da Liga dos Campeões nas oitavas-de-finais a terceira consecutiva, perdendo para o até então atual campeão Manchester United. Ao vencer o campeonato pela quarta vez consecutiva, a Inter ea Juventus se tornarão os únicos times a fazer isso ea Inter o primeiro a realizar essa façanha em mais de 50 anos.

Substituto de Ibrahimović, o argentino Diego Milito tornou-se herói logo na primeira temporada: marcou na partida que decidiu a Serie A, na final da Copa da Itália e os dois do título na Liga dos Campeões da UEFA.
Na janela de transferências da temporada 2009-10, Mourinho decidiu contratar jogadores de alto nivel, chegaram os brasileiros Lúcio,[9] e Thiago Motta, o argentino Diego Milito,[10] a troca de Zlatan Ibrahimović para o Barcelona e do Barcelona para a Inter o camaronês Samuel Eto'o e mais 4,5 milhões, após o meio-campista bielorrusso Alyaksandar Hleb ter desistido ser emprestado por uma temporada para a Inter,[11][12][13] e o meio-campista neerlandês Wesley Sneijder.[14]
Em 5 de maio de 2010 a Inter conquista seu sexto título da Copa da Itália, vencendo a Roma por 1 a 0 com gol de Diego Milito. Em 16 de maio de 2010 a Inter bate o Siena por 1 a 0 (gol de Milito) fora de casa pelo Campeonato Italiano e garante seu 18º e 5º Scudetto consecutivo. Em 22 de maio de 2010, após 45 anos, a Inter conquista sua terceira Champions League com dois gols de Milito. Assim, a Inter conquista a Tríplice Coroa, feito inédito para o futebol italiano.
Em 18 de dezembro de 2010, a Inter conquistou o Campeonato Mundial de Clubes da FIFA ao vencer o TP Mazembe, da República Democrática do Congo, por 3 a 0. Os gols foram marcados por Pandev, Eto'o e Biabiany. Essa conquista coroou com chave de ouro o ano brilhante da Internazionale.

[editar] Estádio


Torcedores da Inter comemoram o 17 scudetto, no Giuseppe Meazza.
O estádio da Internazionale é o Giuseppe Meazza também conhecido como San Siro, já que o estádio fica no bairro de San Siro em Milão. A dimensão do campo é de 105 x 68, e sua capacidade atual é para 80,065 espectadores.[2] A construção do estádio começou em 1925, em Milão no bairro chamado San Siro. Originalmente chamado de "Stadio Comunale", ele acabou sendo renomeado como "Stadio Giuseppe Meazza", em 1979, em honra a Giuseppe Meazza. A idéia de construir um estádio no mesmo distrito como o hipódromo, pertence ao homem que era então o presidente do Milan, Piero Pirelli. Os arquitetos projetaram um estádio apenas para o futebol. A inauguração foi em 19 de setembro de 1926, quando 35,000 espectadores viram a Inter massacrar o Milan por 6-3. Originalmente, o estádio era de propriedade do Milan. Em 1947 a Internazionale e o Milan tornaram-se inquilinos da Prefeitura de Milão e os dois dividiram o estádio desde então. Embora Giuseppe Meazza ter jogado pela Inter e pelo Milan, ele obteve mais sucesso na Inter e mais reconhecido pelos torcedores da Inter, por isso os torcedores da Inter chamam o estádio de Giuseppe Meazza e os torcedores do Milan de San Siro.
Além de serem utilizados por Inter e Milan, o San Siro foi utilizado na final da Copa dos Campeões de 1964-65 e 1969-70. Já como estádio Giuseppe Meazza recebeu as finais da Copa UEFA de 1990-91, 1993-94, 1994-95 e 1996-97 e da Liga dos Campeões de 2000-01.
O estádio sofreu reformas adicionais para a Copa do Mundo de 1990, o valor da teria sido de $60 milhões, fazendo o estádio receber o título de estádio 5 estrelas segundo a UEFA. Como parte das reformas, uma camada extra está sendo adicionado aos 3 lados do estádio. Isso implicou a construção de 11 torres de concreto do lado de fora do estádio. Quatro dessas torres de concreto localizada na esquina para apoiar um novo telhado que tem vigas em vermelho.

Cruzeiro Esporte Clube



O Cruzeiro Esporte Clube é uma associação brasileira, com sede em Belo Horizonte, no estado de Minas Gerais. Fundado em 1921 com o nome de Sociedade Esportiva Palestra Itália, em 1942 no contexto da Segunda Guerra Mundial, o clube foi pressionado a mudar o nome que fazia referência a um dos inimigos do país. Ali surgia o Cruzeiro, com o nome de um dos principais símbolos nacionais: o Cruzeiro do Sul.
No âmbito esportivo, o Cruzeiro tem destaque em esportes como atletismo, bocha e volei. Mas o clube possui reconhecimento nacional e internacional pelo futebol. O Cruzeiro é um dos quatro clubes brasileiros a ter conquistado por duas vezes a Taça Libertadores da América, além de ser, juntamente com o Grêmio, o maior campeão da Copa do Brasil, com quatro títulos. É também a única equipe a conquistar, em um único ano (2003), o Campeonato Estadual, a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro, chamado pelo Cruzeiro de tríplice coroa.
A tríade Torcida-Títulos-Estrutura é dominada pelo Cruzeiro em de Minas Gerais, pois possui o maior número de torcedores de BH e do interior, além de ser o sexto maior em torcida no Brasil; Possui o melhor CT e anexos administrativos, os mais importantes títulos nacionais e continentais como representante mineiro.
Em setembro de 2009, a IFFHS, Federação Internacional de História e Estatística lançou o ranking das maiores equipes sul-americanas do século XX colocando o Cruzeiro como o melhor clube brasileiro do século XX e em sétimo lugar entre os sulamericanos.[4] No ano de 2009, o Cruzeiro terminou como o melhor time do Brasil e o 9º melhor time do mundo no ranking da IFFHS.[5] Em Maio de 2010, o Cruzeiro aparece na sua melhor posição da historia no ranking da IFFHS, na 4ª colocação entre todos os times do mundo e 1º no Brasil.
O Cruzeiro também possui participação importante no atletismo nacional, tendo em sua equipe o corredor Franck Caldeira, entre outros grandes nomes do atletismo brasileiro.
No vôlei, o Cruzeiro Esporte Clube conseguiu uma parceria junto ao antigo clube de Vôlei Sada, que após a parceria passou a se chamar Sada Cruzeiro. A equipe obteve a medalha de bronze no Campeonato Mineiro e no Campeonato Sul-Americano
Historia do clube
O Cruzeiro foi fundado no dia 2 de janeiro de 1921, por desportistas da colônia italiana de Belo Horizonte, com o nome de Societá Sportiva Palestra Itália. As cores adotadas, como não poderia deixar de ser, foram as mesmas da bandeira italiana: verde, vermelho e branco. Na verdade a escolha do uniforme foi feita de acordo com as refinadas idéias do desiner Arthur Lemmes, na própria capital mineira. Em 1922, o clube compra um terreno pertencente à prefeitura, onde hoje fica o Parque Esportivo do Cruzeiro. Em 23 de setembro de 1923, inaugura seu estádio, no Barro Preto, construído por jogadores e associados a maioria da colônia italiana de Belo Horizonte, composta em grande parte por operários de construção civil.
Além de se caracterizar como uma equipe de descendentes de italianos, o Palestra também destacava-se por possuir elementos da classe trabalhadora da cidade. No corpo social do Palestra, prevaleciam homens da profissão de pedreiros, policiais, pintores, comerciários e marceneiros, que eram os filhos dos imigrantes que vieram construir a capital do estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, em 1894, e que herdaram de seus pais a mesma profissão.
O primeiro uniforme do clube foi camisa verde, calção branco e meias vermelhas. O clube foi restrito apenas a participação de elementos da colônia até o ano de 1925, quando é retirada do estatuto do clube uma cláusula que impedia a inscrição de atletas e associados que não fossem de origem italiana. Isso abre as portas para colaboradores de qualquer origem.
Há uma confusão no que diz respeito a um clube existente na capital chamado Yale. Muitos imaginam que este deu origem ao Palestra e posteriormente ao Cruzeiro. O Yale também era um clube fundado por descendentes de italianos, que surgiu anos antes do Palestra. Mas, após uma crise, e com o crescimento do outro clube de imigrantes em Belo Horizonte, grande parte dos associados e jogadores do Yale migraram para o Palestra. O Yale foi dissolvido em 1925. Foram registrados até hoje apenas quatro jogos entre os clubes, são eles:17 de Julho de 1921 Palestra 0 x 1 Yale, 6 de Novembro de 1922 Palestra 0 x 0 Yale, 7 de Maio de 1922 Palestra 0 x 0 Yale e 5 de Agosto de 1923 Palestra 3 x 2 Yale.Todos os jogos válidos pelo Campeonato da Cidade.
A primeira conquista significativa do Palestra é o tricampeonato mineiro entre 1928 e 1930, sendo os dois últimos de forma invicta. O crescimento do time na cidade força as outras grandes equipes da época a se organizarem e em 1933 criam a primeira liga profissional do estado, a Associação Mineira de Esportes.
Finalmente, em 1925, prevaleceu a vontade da maioria dos associados do clube que gostariam de ver o Palestra como um grande clube, com a extinção da clausula dos estatutos que impedia a participação de atletas de outras nacionalidades. Outra modificação feita foi o aportuguesamento do nome do clube que passou a se chamar Sociedade Sportiva Palestra Italia. O primeiro jogador de outra nacionalidade que o clube recebeu foi Nereu, que era da colonia sírio-libanesa e jogava no Sírio Horizontino.
Em 1936, alguns dirigentes e ex-atletas lideraram um movimento de nacionalização do Palestra que levou o nome de Ala Renovadora. A intenção do grupo era mudar o nome do clube que já havia deixado de ser uma associação exclusiva da colonia italiana e por isso não havia mais sentido em se usar o nome Itália. A idéia sofreu resistências mas acabou ganhando aliados. Em 30 de janeiro de 1942, em plena 2a Guerra Mundial, o governo brasileiro que já havia declarado guerra aos países do Eixo, através de um decreto lei, determinou a proibição do uso de termos e denominações referentes as nações inimigas. Neste dia então o Palestra Itália passou a se chamar Palestra Mineiro.
A ideia de se transformar o clube numa entidade totalmente brasileira só foi concretizada em 29 de setembro de 1942, quando numa reunião da diretoria foi aprovada uma nova mudança no nome do clube que passou a se chamar Ypiranga. No entanto, o novo nome só durou uma semana e o time atuou com este nome em apenas uma partida. Finalmente, no dia 7 de outubro de 1942, numa nova reunião dos sócios e dirigentes que acabou com a renuncia do presidente Ennes Cyro Poni, foi aprovado o novo nome do clube: Cruzeiro Esporte Clube. Uma homenagem ao símbolo maior da pátria, a constelação do Cruzeiro do Sul, e que foi sugerida pelo ex-presidente do clube, Oswaldo Pinto Coelho,hoje atualmente Cruzeiro é o Melhor Time Brasileiro do Século XX.

Construindo o futuro

Clube sede do Cruzeiro na avenida Augusto de Lima (bairro Barro Preto), em Belo Horizonte.
Em seus primeiros anos de vida, o Cruzeiro conquistou o tricampeonato mineiro de 1943 a 1945 e reformou o seu estádio que passou a se chamar Juscelino Kubitschek, em homenagem ao então governador do estado. Constrói também uma arquibancada coberta e altera a posição do campo. A obra e as despesas com o plantel dão origem a uma crise financeira. Sem dinheiro, o clube perde seus principais jogadores. Em 1952, é obrigado a dispensar todo o quadro de profissionais e promove os juvenis. Passa a viver em um regime semi-amador.
Para saldar as finanças, a solução encontrada foi disputar amistosos pelo estado em troca de cachês. Mais do que dinheiro, o clube também conquista torcedores nas cidades do interior, tornando-se aos poucos o clube mais popular de Minas. A redenção vem com a construção de sua sede social no Barro Preto, que aumentou a arrecadação do clube. Com as contas sanadas, voltou a ser grande e formou o esquadrão tricampeão mineiro de 1959 a 1961.

Torcida

Torcida da Máfia Azul em jogo do Cruzeiro no Mineirão.
A torcida do Cruzeiro também é conhecida como Nação Azul ou China Azul devido à sua imensidão e ao grande crescimento nas últimas décadas. Curiosamente, este apelido foi dado pelo escritor atleticano Roberto Drumond, que reconhecera insofismavelmente em um de seus artigos, o crescimento incessante e a previsão da hegemonia da torcida cruzeirense em BH, Minas Gerais e no Brasil. Tal previsão está sendo comprovada nos dias de hoje quando todas as pesquisas dos mais sérios institutos de pesquisas como IBOPE, DATAFOLHA, VOX POPULI dentre outros, apontam para quase o dobro da torcida azul frente ao rival Atlético Mineiro.
Por ter uma torcida exigente e apaixonada, o clube sempre conquista títulos importantes que orgulham o Estado de Minas Gerais e sua hegemonia continua em franco crescimento. A rivalidade regional (Cruzeiro x Atlético) tem influenciado diretamente na escolha do time do coração dos torcedores infantis e adolescentes que reconhecem a grande força futebolistica do País que representa o Cruzeiro.
O Cruzeiro é considerado um dos clubes mais populares do Brasil.O clube possui, aproximadamente, mais de 8 milhões de torcedores espalhados pelo país. No estado de Minas Gerais, é o clube mais popular, ou seja, o clube de maior torcida no estado (na Região Metropolitana de BH, e no interior).
Em 26 de março de 1931, o jornal Estado de Minas publicou resultado parcial de uma enquete (os votos eram depositados em urnas) que ajuda a compreender o porte das torcidas de Belo Horizonte naquela época. Computados mais de 800 votos, os resultados apontavam: Atlético, 46,2%; Cruzeiro (na época ainda denominado Palestra), 35,9%; e América, 10,8%.[6]
Na edição de 31 de dezembro de 1971, a revista Placar publicou pesquisa feita, em Belo Horizonte, pelo Instituto Gallup. O resultado já indicava uma tendência de inversão na ordem das maiores torcidas da cidade: Atlético, 43%; Cruzeiro, 42%; e América, 5%. Na faixa entre 10 e 17 anos, o Cruzeiro já liderava com 46% contra 44% do rival Atlético.[7]
Em 10 de dezembro de 2004 em outra pesquisa de opinião, publicada pelo jornal Estado de Minas, a torcida do Cruzeiro também apareceu como a maior de Belo Horizonte, com 48% de preferência entre os belorizontinos.
Em 2006 o Jornal Estado de Minas publicou a pesquisa sobre a maior torcida do estado e novamente o Cruzeiro obteve a preferência em Minas, com grande diferênça entre o segundo colocado.
De acordo com pesquisa realizada pelo Datafolha, em 2009, o clube obteve a sexta maior torcida do país com 4% dos Brasileiros e a maior de Minas Gerais com 34% de preferência entre os Mineiros. A 6ª posição no ranking das torcidas brasileiras garante também ao Cruzeiro a posição de 1ª torcida do Brasil entre os times fora do eixo Rio-São Paulo, o que é bastante significativo uma vez que os times desse eixo recebem historicamente uma maior atenção e cobertura da mídia.[8]

Maiores públicos

Nas partidas em Belo Horizonte, os maiores índices de torcedores presentes foram:

Torcidas organizadas

Dentre as torcidas organizadas da equipe, a mais popular é a Máfia Azul, fundada em 1977.

O Dia do Cruzeiro e o Dia do Cruzeirense

Em 14 de julho de 2008 foi sancionada a Lei nº 9.590/2008[9] pelo então prefeito de Belo Horizonte, Fernando Damata Pimentel, que instituiu "O Dia do Cruzeiro e o Dia do Cruzeirense", comemorado anualmente o dia internacional no dia 2 de janeiro. A lei foi resultado do Projeto de Lei nº 1.594/2008[10] de autoria do vereador Alberto Rodrigues.[11]

Mineirão

O Mineirão é palco das grandes finais que um representante mineiro já conseguiu: Supercopa dos Campeões da Libertadores (1991 e 1992) Copa do Brasil(1993, 2000 e 2003), Libertadores da América (1997)e Campeonato Brasileiro (2003).
Com a inauguração do Mineirão em 1965, o futebol mineiro rompe sua característica provinciana com a inclusão de Minas Gerais nas competições nacionais.

O primeiro clássico de comemoração entre Atlético e Cruzeiro no estádio Mineirão foi pela final do mineiro de 1965. Este foi o primeiro clássico disputado no Mineirão e o primeiro depois da pancadaria no Independência. O jogo foi tenso, deste o princípio, com muitas jogadas violentas. O Cruzeiro dominava a partida e vencia por 1 a 0, quando Décio Teixeira cometeu pênalti em Wilson Almeida, que entrava na área para marcar o 2º gol, aos 34 minutos do segundo tempo. O Atlético-MG protestou alegando que a falta havia sido cometida sobre a risca da grande área, se esquecendo que a linha faz parte da mesma. Alguns jogadores do Atlético-MG agrediram o árbitro e entraram em atrito com policiais. Foram 30 minutos de paralisação e o árbitro relatou na súmula a expulsão de 09 jogadores. O Atlético abandonou o estádio antes do encerramento da partida. Assim, após o término, Tostão, ironicamente, lamentou que o jogo não tivesse sido reiniciado, pois seria o início de uma grande goleada. O Cruzeiro ficou com o título mineiro daquele ano, abrindo a Era Mineirão.[carece de fontes?]
Nos primeiros anos do estádio, o time conquistou o pentacampeonato mineiro de 1965 a 1969 e o título da Taça Brasil de 1966 (quando o primeiro jogo das finais terminara em 6 x 2 numa final histórica contra o Santos de Pelé, cuja partida derradeira se deu em São Paulo com o placar de 3X2 de virada para o time azul)
Na primeira partida, no Mineirão, o Cruzeiro termina o primeiro tempo vencendo por inimagináveis 5 a 0. Os jogadores pareciam não acreditar que aquilo era verdade. No segundo tempo, o Santos esboçou uma reação fazendo dois gols, mas Dirceu Lopes marca mais um e a partida termina 6 a 2. No segundo jogo, no Pacaembu, em São Paulo, o Santos termina o primeiro tempo vencendo por 2 a 0. Todos acreditavam que a derrota humilhante do último jogo seria devolvida. A confiança era tanta que no intervalo da partida, dirigentes paulistas procuraram o presidente do Cruzeiro para marcar a terceira partida para o Maracanã. Isso foi como uma afronta aos cruzeirenses. O técnico Aírton Moreira utilizou a atitude prepotente dos paulistas como estímulo aos seus jogadores. Na volta para o segundo tempo, Tostão ainda perde um pênalti. Mas se redime ao marcar de falta aos 18 minutos. Dez minutos depois, Dirceu Lopes empata. Aos 44, Natal dá o golpe de misericórdia. A equipe de jovens garotos vence o melhor time do mundo, na época, e torna-se campeã da Taça Brasil.
A conquista foi de tamanha repercussão que, no ano seguinte, o Torneio Rio-São Paulo teve que abrigar clubes de Minas Gerais e Rio Grande do Sul, criando o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o "Robertão", embrião do atual Campeonato Brasileiro. Ainda em 1967, devido à Taça Libertadores da América, o Cruzeiro disputa sua primeira partida oficial no exterior, contra o Deportivo Galicia, da Venezuela, em Caracas, vencendo por 1 a 0.
Nesse período, surgem os primeiros grandes ídolos do clube: Tostão, Dirceu Lopes, Piazza e Raul Plassmann. Em 1966, Tostão foi o primeiro jogador de um clube mineiro a disputar uma Copa do Mundo. Em 1970, quatro jogadores conquistam o Tri pela Seleção: Tostão, Piazza, Fontana e Brito (ex-Vasco da Gama).
O título da Taça Brasil rendeu ao Cruzeiro o reconhecimento de ser o primeiro clube mineiro a ganhar um campeonato brasileiro, já que em dezembro de 2010 a CBF - Confederação Brasileira de Futebol homologara a conquista para o clube como Campeão Brasileiro de futebol,e, juntando-se à conquista do campeonato de 2003, atualmente é bicampeão brasileiro, confirmando mais uma vez a hegeminia frente ao rival regional.
Nos Campeonatos Brasileiros, em 1974 foi vice pela primeira vez, perdendo em uma decisão muito confusa contra o Vasco da Gama, e em 1975 foi novamente vice após perder para o Internacional.
Em 1976, o Cruzeiro conquistou sua primeira Libertadores, sobre o River Plate da Argentina. Durante a campanha, acontece uma partida que é considerada como o melhor jogo da história do Mineirão, a vitória do Cruzeiro por 5 a 4 em cima dos então campeões brasileiros, o Internacional. Na primeira da final, no Mineirão, vitória por 4 a 1. Na partida seguinte, no Estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, derrota por 2 a 1.
O regulamento previa uma terceira partida em campo neutro. Esta foi realizada no Estádio Nacional de Santiago, no Chile, onde a Seleção Brasileira havia sido bicampeã do mundo em 1962. O Cruzeiro faz dois gols ainda no primeiro tempo. Mas com a ajuda da arbitragem e da tradicional catimba argentina, o River empata. Aos 44 minutos do segundo tempo, falta na entrada da área e Nelinho, prepara-se para cobrar. Enquanto ele se vira para trás para correr e ganhar força no chute, Joãozinho é mais rápido e bate colocado no ângulo, sem chances para o goleiro argentino. O Cruzeiro faz 3 a 2 e é campeão da América.
Ainda em 1976, o clube é derrotado na Taça Intercontinental, pelo Bayern de Munique, da Alemanha, que contava com jogadores como Gerd Müller, Franz Beckenbauer, Karl-Heinz Rummeniege e Sepp Mayer, que eram a base da então seleção campeã do mundo em 1974. Em 1977, o Cruzeiro chega novamente à final da Libertadores, mas dessa vez é derrotado nos pênaltis pelo Boca Juniors, da Argentina.
Nos anos 1970, para evitar o déficit financeiro causado pela disputa do Campeonato Mineiro, o clube partiu para amistosos no exterior em troca de cachês em dólar. O dinheiro foi suficiente para manter os craques e conquistar o tetracampeonato estadual de 1972 a 1975. Em 1977 chega ao décimo título mineiro na "Era Mineirão", em 13 disputados.

Vacas magras

Os esforços da década anterior não foram suficientes para evitar a crise financeira que acompanharia o clube nos anos 1980. O Cruzeiro amargou um período de maus resultados no Campeonato Brasileiro e a conquista de apenas dois estaduais, em 1984 e 1987. A nova redenção veio a partir das vendas de jogadores para o futebol estrangeiro e das cotas de transmissão de jogos, que passaram a ser pagas pelas emissoras de televisão, a partir da Copa União, em 1987.

Série de títulos nas décadas de 1990 e 2000

A década de 1980 não foi muito positiva para o clube, conquistando apenas dois campeonatos estaduais (1984 e 1987), além de fracas campanhas no Campeonato Brasileiro.
No entanto, na década de 1990 o Cruzeiro iniciou uma impressionante sequência de 15 anos ganhando pelo menos um título por ano. Foram duas Supercopas da Libertadores (1991 e 1992), uma Recopa Sul-Americana (1998), quatro Copas do Brasil (1993, 1996, 2000 e 2003), uma Copa Ouro (1995), uma Copa Master da Supercopa (1995), duas Copas Sul-Minas (2001, 2002), oito Campeonatos Mineiros (1990, 1992, 1994, 1996, 1997, 1998, 2003, 2004) uma Copa Centro-Oeste (1999), duas Copa dos Campeões Mineiros (1991,1999), um Supercampeonato Mineiro (2002), além da segunda Taça Libertadores da América (1997) e do Campeonato Brasileiro de 2003, o primeiro disputado por pontos corridos, em turno e returno. A sequência de títulos foi interrompida em 2005, mas no ano seguinte o clube já voltou a vencer o campeonato estadual, conquista essa que se repetiu em 2008 e 2009.
Nesse período a torcida cruzeirense ganhou mais alguns ídolos, entre eles Charles, Boiadeiro, Douglas, Ademir, Renato Gaúcho, Roberto Gaúcho, Ronaldo, Nonato, Dida, Ricardinho, Marcelo Ramos,Fábio Júnior, Alex Alves, Cris, Sorín, Fred , Alex e Ramires,(alem de ter contratado o penta campeão Rivaldo que só jogou metade do 1°semestre de 2004 sem grandes sucessos),mas mesmo assim foi campeao mineiro em 2004. A maior façanha da última década, aconteceu em 2003, quando o Cruzeiro, sob o comando do respeitado técnico Vanderlei Luxemburgo, e comandado pelo craque Alex e seus companheiros, conquistou o inédito título no Brasil da "Tríplice Coroa", que significa a conquista do Campeonato estadual (Mineiro), Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro. Nesse ano, o time fez uma campanha nunca antes vista no Campeonato Brasileiro: marcou mais de cem gols e conquistou, com duas rodadas de antecedência, a primeira edição de "pontos corridos" do Campeonato Brasileiro, cujo título cabe ao time que fizer mais pontos durante a competição. No ano de 2004 foi decepcionante e ao mesmo tempo marcante pois nessa temporada o cruzeiro fez um feito inédito no Brasil, que foi ganhar pelo menos um título por temporada (1990 á 2004)antes disto só havia feito esse record times europeus como Real Madrid E Manchester United. Essa seqüência foi quebrada no ano de 2005 quando o cruzeiro perdeu a final do mineiro pelo inacreditável Ipatinga. Depois disto de fato o Cruzeiro não teve grandes marcas conquistando só apenas três mineiros(2006, 2008 e 2009). Sendo que esse Campeonato Mineiro de 2008 e 2009 foi marcante, porque o Cruzeiro duas vezes bateu seu maior rival Atlético Mineiro na final por impressionante 5x0. Na mesma temporada de 2009 o Cruzeiro chegou na final da Libertadores contra o Estudiantes, o mesmo adversário que tinha enfrentado na fase de grupos. Na primeira final um empate em 0x0 que deixou o Cruzeiro muito próximo do tricampeonato, mas no jogo de volta no Mineirão com 64.800 pessoas no estádio o cruzeiro perderia para o Estudiantes depois de ter feito 1x0, no final do 2x1 para o Estudiantes e fim do sonho do tricampeonato e do sonho de ser campeão mundial. Na temporada de 2010 o Cruzeiro foi regular terminou o mineiro na 3° colocação, foi até ás quartas-de-final da libertadores e foi vice campeão Brasileiro. Mas neste mesmo ano o Cruzeiro foi reconhecido oficialmente pela CBF como bi-campeão brasileiro, por ter conquistado a Taça Brasil de 1966.

Títulos

Profissional

Continentais

CONMEBOL liberators cup trophy.svgCopa Libertadores da América: 2
(1976, 1997)
Supercopalibert.gif Supercopa Libertadores: 2
(1991, 1992)
CONMEBOL recopa trophy.svg Recopa Sul-Americana: 1
(1998Cscr-featured.png)
Copaouronl.gif Copa Ouro: 1
(1995)
Copamast.gif Copa Master da Supercopa: 1
(1995Cscr-featured.png)

Nacionais

CBF - Taça Brasil.svg Cbf brazilian championship trophy 02.svg Campeonato Brasileiro: 2
(1966Cscr-featured.png, 2003)
CBF - Brazilian Cup.svg Copa do Brasil: 4
(1993, 1996, 2000Cscr-featured.png, 2003Cscr-featured.png )

Regionais

Trophy(transp).png Copa Sul-Minas: 2
(2001Cscr-featured.png, 2002)
Trophy(transp).png Copa Centro-Oeste: 1
(1999)

Estaduais

Minas Gerais Campeonato Mineiro: 35 (1926Cscr-featured.png, 1928, 1929Cscr-featured.png, 1930Cscr-featured.png, 1940, 1943, 1944Cscr-featured.png, 1945, 1956,[12] 1959, 1960, 1961, 1965, 1966,1967, 1968Cscr-featured.png,1969Cscr-featured.png, 1972, 1973, 1974,1975, 1977, 1984, 1987, 1990, 1992Cscr-featured.png, 1994Cscr-featured.png, 1996, 1997, 1998, 2003Cscr-featured.png, 2004, 2006, 2008, 2009Cscr-featured.png)
Minas Gerais Supercampeonato Mineiro: 1 (2002)
Minas Gerais Copa dos Campeões Mineiros: 2 (1991, 1999)
Minas Gerais Taça Minas Gerais: 5 (1973, 1982, 1983, 1984, 1985)
Minas Gerais Torneio Início: 10 (1926, 1927, 1929, 1938, 1940, 1941, 1943, 1944, 1948, 1966)